#Slideshow1 .slideshow-container { width: 980px; height:380px; margin: 10px auto 10px; padding:0 0 0; border: 10px solid #000;background: #000} .slideshow-container a img{position:absolute;top:0;left:0;width:100%; height:100%}

A HISTÓRIA DA MPB.

Música popular brasileira, Tom Jobim, João Gilberto e Bossa Nova.... Tudo isso nós conhecemos ou já ouvimos falar. Mas como foi que essa onde da música popular começou no Brasil? 

De alguns anos para cá houve uma aceleração no mundo, graças ao avanço da tecnologia. O hoje já está atrasado, dormimos esperando o novo que virá amanhã. Tudo é muito rápido, fugaz, descartável.


Basta ver os celulares, os aparelhos eletros-domésticos, os eletrônicos, da mesma forma as mudanças são rápidas também nas artes, principalmente na música, tanto que dos anos 90 para cá já ouvimos - e vimos- lambada, é o tchan, axé, forró, duplas sertanejas, Claudinho & Buchecha, Pepê e Neném, KLB, Sandy e Junior, Pagode, e por aí afora. Todos devidamente jogados na lata do lixo do tempo. Não há aqui nenhum conceito tampouco juízo de valor, apenas constatação. 

Algo era diferente pelos anos 40, 50 ou 60, pois o mercado funcionava mais devagar, as mudanças eram lentas e graduais, tanto que a Música Popular Brasileira continuou praticamente a mesma até o início dos anos 60. Excetuando a Bossa Nova, no final dos anos 50 que na verdade criou uma outra corrente musical sem alterar a que havia antes, tanto que continuamos a ouvir e a produzir boleros, sambas, samba-canções, e algumas baladas com cheiro de rock. 

Na realidade os anos 40/50 consomem compositores e interpretes formados pelos anos 30 e começo dos 40. É claro que novos compositores e intérpretes apareceram, mas a trilha era a mesma. 

Nestes anos o detalhe é a consagração das cantoras como Emilinha, Marlene, Nora Ney, entre outras, da mesma forma que os programas de auditório tomam conta dos finais de semana nas emissoras de rádio, principalmente o da Nacional do Rio, que continua com sua potência, fazendo às vezes de conselheira da moda, do que se bebe, do que se compra..A Globo dos anos 50. 

A Música Popular do Brasil só vai conhecer alguma mudança fundamental a partir de 1967, quando Caetano Veloso e Gilberto Gil apresentam Alegria, Alegria e Domingo no Parque no IV Festival da Record, e com elas a guitarra e o baixo elétrico. . Uma revolução que causa pânico na conservadora classe de músicos e críticos. Do pânico à passeata contra esta agressão ao nosso purismo. 

O fato é que, apesar de tudo, no ano seguinte o Tropicalismo reforça a tese de Caetano e Gil e a Música Popular Brasileira deixa seu conservadorismo aderindo às guitarras e aos baixos elétricos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário