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Sérgio e Odair Assad

A partir dos concertos de suas infâncias e de suas estréias de adolescentes em Nova York em 1969, os irmãos Assad realizaram um percurso musical apaixonante.

Tomando por base o repertório tradicional para dois violões, ao qual se referiam como “repertório Presti-Lagoya”, Sérgio Assad e Odair Assad acrescentaram as contribuições dos brasileiros Radamés Gnattali, Francisco Mignone, Heitor Villa-Lobos, Marlos Nobre, Egberto Gismonti, Wagner Tiso e Hermeto Pascoal.

No início dos anos 80, Sérgio e Odair se fazem conhecer na Europa. Seu incrível talento e sua extraordinária personalidade musical surpreendem e entusiasmam a todos.

Astor Piazzolla, literalmente fascinado depois de ouvi-los em casa de amigos comuns em Paris, em 1983, dedica a eles, pouco depois, três tangos originais para dois violões, com o titulo de Tango-Suite, hoje no repertório dos duos de violões de todo o mundo.

Ao explorarem os tesouros barrocos, Sérgio e Odair compartilhavam irmãmente as duas mãos do cravo de Rameau, Scarlatti, Bach e Couperin - uma experiência fabulosa que deu origem a um disco. Com o tempo, aperfeiçoam de maneira surpreendente, porém harmoniosa, a mescla de épocas, estilos e culturas num mesmo programa de concerto.

Os Irmãos Assad acrescentam, depois, ao seu repertório, além de obras especialmente escritas para eles por Nikita Koshkin, Terry Riley e vários outros compositores, transcrições audaciosas como as da Rapsódia em Blue de Gershwin, Scaramouche de Darius Milhaud e a Sonata Opus 22 de Alberto Ginastera. Transcrições que deixam o público estupefato ao ouvir versões coloridas, ritmadas e apaixonantes de obras que acreditavam conhecer muito bem.

Solicitações e colaborações variadas ampliam ainda mais o campo das atividades musicais dos dois irmãos. Entre elas, a música do filme japonês Natsu No Niwa, encomendada a Sérgio e gravada por eles em 1994; sua associacão e apresentações, em concertos e gravações, com o violinista Gidon Kremer e a soprano Dawn Upshaw, em 1996, com o violoncelista Yo-Yo Ma e o violinista Fernando Suarez Paz, em 1997, e com a violinista Nadja Salerno Sonnenberg em 1998; e mais a criação de dois concertos para dois violões e orquestra, escritos especialmente para eles pelos compositores brasileiros Edino Krieger e Marlos Nobre - sem falar dos projetos futuros que eles preparam com paixão.

Seu trabalho obstinado e sua imaginação sem limites fazem de Sérgio e Odair Assad herdadeiros líderes dentro do universo do violão: seu duo é “um verdadeiro fenômeno, que o tempo e o amadurecimento farão entrar para a História” (Diapason) 


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