Francisco Soares de Araújo, cujo nome artístico é Canhoto da Paraíba,
nasceu em 1927 (embora só tenha sido registrado em 1928) na pequena
cidade de Princesa Isabel, interior da Paraíba. Canhoto da Paraíba é um
dos três raros casos de violonistas e virtuoses brasileiros que tocam
violão canhoto sem inverter as cordas.
Ele nasceu numa família musical e o violão era tocado por seu pai e compartilhado com outros membros da família. Canhoto sempre se interessou em tocar, mas não conseguia fazê-lo como se fosse destro e nem podia trocar as cordas, de maneira que acabou aprendendo sozinho e desenvolvendo sua própria técnica.

Músico muito talentoso, começou a criar suas próprias composições ainda novo, e valsas e choros eram seus estilos preferidos. Quando Canhoto Paraíba se mudou para o Rio de Janeiro, todos ficaram assombrados com sua técnica e a qualidade das suas composições. Seus choros têm um sabor nordestino e suas idéias harmônicas eram deveras interessantes e incomuns naquela época.
Infelizmente, Canhoto parou de tocar e compor devido a um derrame que o deixou parcialmente paralisado e comprometeu sua capacidade de tocar o instrumento.
Abaixo é possível ver um raro vídeo do próprio Canhoto tocando sua composição "Todo Cuidado é Pouco", que foi feita nos anos 50 e mostra uma linguagem harmônica incomum para a época e lembra o estilo de Garoto.
Ele nasceu numa família musical e o violão era tocado por seu pai e compartilhado com outros membros da família. Canhoto sempre se interessou em tocar, mas não conseguia fazê-lo como se fosse destro e nem podia trocar as cordas, de maneira que acabou aprendendo sozinho e desenvolvendo sua própria técnica.
Músico muito talentoso, começou a criar suas próprias composições ainda novo, e valsas e choros eram seus estilos preferidos. Quando Canhoto Paraíba se mudou para o Rio de Janeiro, todos ficaram assombrados com sua técnica e a qualidade das suas composições. Seus choros têm um sabor nordestino e suas idéias harmônicas eram deveras interessantes e incomuns naquela época.
Infelizmente, Canhoto parou de tocar e compor devido a um derrame que o deixou parcialmente paralisado e comprometeu sua capacidade de tocar o instrumento.
Abaixo é possível ver um raro vídeo do próprio Canhoto tocando sua composição "Todo Cuidado é Pouco", que foi feita nos anos 50 e mostra uma linguagem harmônica incomum para a época e lembra o estilo de Garoto.
Mais alguns exemplos:
Mulher Rendeira (Zé do Norte) - Aqui Canhoto aparece como arranjador. Trata-se uma gravação ao vivo e que mostra bastante também da sua capacidade de improvisação ao tocar em grupos de choro, mas o trecho vai mostrar apenas a introdução no violão solo.
Pisando em Brasa (Canhoto da Paraíba) - É uma música que inicia com um tema muito simples e cria o "clima" para os músicos improvisarem em cima. mas também mostra alguns blocos de acordes que tornam a música bastante interessante.
Com Mais de Mil (Canhoto da Paraíba) - Tocada por Raphael Rabello, é um choro que alterna seqüências fluentes de harpejos com paradas bruscas.
Tua Imagem (Canhoto da Paraíba) - Uma valsa inspirada e sensível, aqui na interpretação de Marco Pereira.
Mulher Rendeira (Zé do Norte) - Aqui Canhoto aparece como arranjador. Trata-se uma gravação ao vivo e que mostra bastante também da sua capacidade de improvisação ao tocar em grupos de choro, mas o trecho vai mostrar apenas a introdução no violão solo.
Pisando em Brasa (Canhoto da Paraíba) - É uma música que inicia com um tema muito simples e cria o "clima" para os músicos improvisarem em cima. mas também mostra alguns blocos de acordes que tornam a música bastante interessante.
Com Mais de Mil (Canhoto da Paraíba) - Tocada por Raphael Rabello, é um choro que alterna seqüências fluentes de harpejos com paradas bruscas.
Tua Imagem (Canhoto da Paraíba) - Uma valsa inspirada e sensível, aqui na interpretação de Marco Pereira.
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